sábado, 28 de janeiro de 2012

Filha de Fé

Danço ao som do batuque
Confio no povo de Aruanda
São sete linhas ao meu lado
O corpo tá fechado
Carrego a guia e não caio
Meu pai é guerreiro
Minha mãe é sereia
Entro nos campos de batalhas
Conduzida pelas ondas do mar
Venço qualquer demanda
Banhada na pureza das águas
Sei que vim por ter muito a fazer
Abro as asas e protejo os meus
Paz, amor e caridade
A luz em meu caminhar

Saravá!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Com Centrar

Sem essa conversa de amor, destino, felicidade eterna, e coisa e tal...
O brilho não é mais o mesmo.
Desculpa...
Mas agora eu tenho que me preocupar comigo.
Não quero saber de NADA, nem de NINGUÉM!
Eu preciso recuperar minha paz.
Tô indo...
Tirando força que nem eu sei mais de onde vem.
Tendo que manter o equilíbrio, nessa corda bamba.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Novela

Coração partido
É castigo
Pros apostadores do romantismo

Que acreditam nessa loucura
De que a vida em dupla
Acontece como uma pintura

Descobrem pelas lágrimas
Amores sem mágicas
Felicidades imaginárias

Refúgio Para Uma Noite Em Claro

Sabe...quando fica tarde
E a madrugada nasce
Fico desse jeito, intensa
Analisando a vida imensa

Não são poemas
Só brincadeira
Pra esquecer a canseira
De todos os problemas

Rimas bobas
De uma menina tola
Que aprendeu a sorrir
E nunca desistir

Frases feitas
Jogadas no papel
Esperando o céu
Sem cores cinzentas

O dia dorme,
A vida amanhece...

Lembranças

Às vezes me pego pensando

Nas fotografias que coleciono na memória

Cada instante de olhares sorrindo

Abraços preenchidos e mãos cruzadas

Até que um grito de realidade bate em meus ouvidos

E me acorda pro mundo que não é tão bonito

Tomando doses cavalares de tapas na cara.

Presa Livre

Decidi viver de momentos
Dos sentimentos passageiros

Se histórias bonitas existem
Agora vão ter que me provar

Tentar me convencer de algo
Que não estou disposta a acreditar

Só me deixo seguir assim

Agindo sem medir conseqüências
Largo um pouco de mim por aí...

Pés no Chão

Tirei dos sonhos os contos de amor
Rasguei as lembranças arranhadas
Guardei o que foi maior

Deixo as lágrimas escorridas
Pra taça de vinho já vazia
Enquanto escrevo minhas linhas

Me faço presente nos casos desencontrados
Me jogo no mundo, sem me prender a um lado
O que foi ainda é, e sempre será
Tanto, que nada apagará

Não precisa fugir
Não vou mais insistir
Quando quiser
Você vem até mim